O Diretor da Divisão Criminal do Departamento de Justiça dos EUA afirmou que os desenvolvedores de contratos inteligentes de código aberto não precisam assumir responsabilidade criminal não intencional.

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O Diretor da Divisão Criminal do Departamento de Justiça dos EUA, Matthew Galeotti, falou na Cimeira de Inovação dos EUA em 21 de agosto, afirmando claramente que os desenvolvedores de contratos inteligentes de código aberto, na ausência de intenção criminosa, não devem ser responsabilizados criminalmente por negligência. Esta declaração oferece orientações legais mais claras para os desenvolvedores de ativos de criptografia e criadores de contratos inteligentes, respondendo às preocupações de longa data da indústria sobre a responsabilidade criminal dos desenvolvedores.

Código aberto contribuição não constitui crime

Galeotti enfatizou que contribuir com código para projetos de código aberto, sem intenções maliciosas ou criminosas, não constitui crime. Ele apontou: "Apenas escrever código sem má intenção não constitui crime. Novas formas de armazenar e transmitir valor, criar riqueza na economia de inovação, desde que não haja má intenção, também não constituem crime." Esta posição é a orientação mais clara do Ministério da Justiça até agora sobre a responsabilidade dos desenvolvedores no ecossistema de ativos digitais.

Ele explicou ainda que as acusações de auxiliar e instigar comportamentos ilegais ou de participar em conspirações criminais exigem que o promotor prove que o desenvolvedor tem uma intenção criminosa clara. Isso estabelece um padrão de prova mais elevado para os casos dos desenvolvedores, garantindo que a responsabilização dos desenvolvedores apenas por abusos do código seja estritamente limitada. Galeotti afirmou que o Departamento de Justiça reconhece que essas questões envolvem "fatos e leis complexas", necessitando de uma avaliação cuidadosa caso a caso.

Proteção contra transferências de fundos não autorizadas

Em resposta às preocupações da indústria sobre os desenvolvedores de contratos inteligentes que podem enfrentar acusações criminais por operar "serviços de remessa não licenciados", o Departamento de Justiça esclareceu as medidas de proteção. De acordo com o Título 18, Seção 1960 do Código dos EUA (18 USC 1960), a menos que haja evidências que indiquem que os desenvolvedores sabiam dos requisitos legais e violaram intencionalmente, o Departamento de Justiça não apresentará processos por violações regulatórias.

Galeotti oferece proteção especialmente para softwares verdadeiramente descentralizados. Ele apontou que, se o software puder apenas executar automaticamente transações ponto a ponto, e terceiros não possuírem custódia ou controle sobre os ativos do usuário, não serão feitas acusações contra terceiros com base em 1960(b)(1)(C). Esta diretriz está em conformidade com a posição dos reguladores de que softwares de criptografia não custodiados não constituem atividades de transferência de fundos não autorizadas.

Neutralidade tecnológica e proteção da inovação legal

Galileoti reafirmou o princípio de neutralidade técnica do Departamento de Justiça, enfatizando que as ferramentas desenvolvidas legalmente não devem levar os desenvolvedores a assumirem responsabilidades devido ao uso indevido por terceiros. Ele afirmou que o foco dos promotores deve estar nos infratores que realmente abusam das ferramentas, e não nos criadores que as desenvolvem de boa fé. O Departamento de Justiça trata crimes relacionados a ativos digitais da mesma forma que infrações financeiras tradicionais, ao mesmo tempo em que se compromete a proteger a inovação legítima contra a regulamentação excessiva.

Significado da indústria

A declaração do ministério da Justiça respondeu diretamente às preocupações dos advogados de defesa e da indústria de ativos de criptografia sobre a responsabilidade criminal dos desenvolvedores de contratos inteligentes, oferecendo maior certeza legal aos desenvolvedores de código aberto. Ao distinguir entre desenvolvimento legal e comportamento criminoso, o ministério da Justiça criou um ambiente mais favorável à inovação em finanças descentralizadas (DeFi) e tecnologias de blockchain. Esta diretriz não apenas esclareceu os limites de responsabilidade dos desenvolvedores, mas também forneceu uma importante garantia legal para o futuro desenvolvimento da indústria de ativos digitais.

Em suma, a mais recente posição do Departamento de Justiça dos EUA indica que, desde que os desenvolvedores não tenham intenção criminosa, o código que contribuem para projetos de Código aberto ou as ferramentas descentralizadas que desenvolvem estarão protegidos. Esta política tem o potencial de impulsionar a inovação contínua na indústria de Ativos de criptografia dentro de um quadro legal e regulatório, ao mesmo tempo que mantém o princípio da neutralidade técnica.

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